Cabo Verde: Conselho Nacional para a Economia Social reúne-se na sua primeira reunião ordinária

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O Conselho Nacional para a Economia Social – CNES esteve reunido, esta manhã, 22, na sua primeira reunião ordinária, enquanto órgão de acompanhamento e de consulta do Governo no domínio das estratégias e das políticas públicas de promoção e de desenvolvimento da economia social.

A Economia Social e Solidária (ESS) é um pilar fundamental no desenvolvimento sustentável e inclusivo de Cabo Verde, abrangendo diversas atividades econômicas e sociais, que visa atender às necessidades das pessoas de maneira sustentável, e sem fins lucrativos, mostrando a sua importância para a coesão social, criação de emprego e redução das desigualdades. Embora o setor tenha demonstrado avanços significativos, ainda enfrenta desafios relacionados à sua regulamentação, capacitação e acesso ao financiamento.

Por isso, para além da aprovação do regulamento de funcionamento do CNES, apresentação do plano de atividades da Unidade da Economia Social e Solidária – UESS 2025, a aprovação da proposta para criação de Grupo de Trabalho para apoio ao desenvolvimento legislativo foi outro ponto que mereceu um destaque da agenda dos trabalhos.

O Grupo de Trabalho terá como missão principal colaborar na elaboração e análise de propostas legislativas relacionadas com a ESS. O Seu foco será garantir que essas normas estejam alinhadas com as especificidades do setor em Cabo Verde e com as necessidades locais, potencializando o impacto socioeconômico da ESS. Ademais, o grupo buscará fortalecer a visibilidade do setor, melhorar o acesso a recursos financeiros e promover incentivos fiscais que incentivem o crescimento sustentável da Economia Social.

Este grupo realizará análises comparativas da legislação de outros países, identificando boas práticas que possam ser aplicadas no contexto cabo-verdiano. Ainda, será responsável por colaborar com órgãos governamentais e parlamentares para a promoção das propostas de legislação e monitorar a implementação da legislação existente, sugerindo ajustes quando necessário.

A sua criação marca um avanço importante no fortalecimento da Economia Social e Solidária em Cabo Verde, que continuará a desempenhar um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Cabo Verde e China reforçam cooperação com assinatura de mais um acordo

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O Governo de Cabo Verde e o Governo da China assinaram, esta quarta-feira, 22 de janeiro de 2025, um importante Acordo de Cooperação Económica e Técnica, no valor de 200 milhões de Yuans Renminbi, equivalente a 28,5 milhões de dólares.

A cerimónia de assinatura foi conduzida pela Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dra. Miryan Vieira, e pelo Encarregado de Negócios da Embaixada da China em Cabo Verde, Dr. Shi Leike.

O acordo assinado traduz a excelência das relações bilaterais, entre Cabo Verde e a China. Trata-se ainda da implementação dos compromissos acordados em setembro do ano passado, aquando da realização do FOCAC, em que a China fez o anúncio desse pacote para o nosso País.

Na sua intervenção, a Secretária de Estado precisou que o montante será empregue em projetos estruturantes, ainda a serem definidos, pelas partes.

Vai-se ainda, sublinhou Miryan Vieira, dar continuidade da terceira fase do Projeto Cidade Segura, que é um dos projetos prioritários para Cabo Verde, “uma vez que vai reforçar a segurança interna, com a atualização e expansão do sistema de videovigilância em sete cidades do País: Praia, Mindelo, Sal Rei, Santa Maria, Tarrafal, Assomada e Porto Novo”.

O Projeto irá também consistir na assistência técnica, com concessão de importantes equipamentos para o reforço dos centros de videovigilância, mas também formação de técnicos para operacionalização desses equipamentos e manutenção dos referidos centros.

Modernização de algumas infraestruturas administrativas, como o Instituto Diplomático de Cabo Verde, é na ótica da Secretária de Estado alguns dos projetos estruturantes a serem priorizados ao longo do ano.

Ainda com a parte chinesa, Cabo Verde irá discutir outras infraestruturas no domínio da educação, saúde e outros projetos que serão de capital importância para o desenvolvimento no Arquipélago.

Por sua vez, o Encarregado de Negócios da Embaixada da China em Cabo Verde, Shi Leike, enfatizou as boas relações entre os dois países, sublinhando que o apoio ora concedido, vai ajudar Cabo Verde em vários domínios, como a economia azul, energia renovável, economia digital, entre outros.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Em menos de um ano, terrorismo fez 13,9 mil vítimas na África em mais de 3 mil ataques

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As Nações Unidas expressaram preocupação com a propagação do terrorismo na África e com a necessidade de abordar as causas profundas. O Centro de Contraterrorismo da União Africana documentou mais de 3,4 mil ataques terroristas e 13,9 mil vítimas civis entre janeiro e setembro do ano passado.

Nesta terça-feira, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, citou Moçambique em discurso no Conselho de Segurança. Ela fez referência ao país entre as nações onde se registram altos níveis de violência pelo tipo de ataques.

Grupos terroristas

Mohammed disse que, em outras partes da África, grupos terroristas como o Al-Shabaab na Somália, as Forças Democráticas Aliadas na República Democrática do Congo e o Ahlu Sunna Wal Jama em Moçambique continuam desencadeando uma “violência horrível”.

Estes grupos não apenas aterrorizam comunidades, mas também realizam “atos inexprimíveis de violência sexual e de gênero, agredindo crianças e recrutando-as à força para suas fileiras”.

Somente a África Subsaariana concentra 59% de todas as mortes relacionadas ao terrorismo em nível global, mesmo com ações dos países contraterrorismo.

Para a vice-chefe da ONU, caminhando na atual velocidade o futuro de áreas como a África Ocidental está em jogo com a marginalização da juventude que, ao lado do desemprego crescente, deixa uma geração inteira vulnerável a grupos extremistas.

Risco de perder a atual geração

Amina Mohammed advertiu que, sem qualquer ação, “o risco de perder a atual geração para os horrores do terrorismo” é real. Esses jovens estão na iminência de ter o “futuro roubado antes mesmo de terem a chance de o começar”.

No discurso, ela advertiu ainda para o impacto de atos terroristas sobre as mulheres e famílias exploradas e brutalizadas pela violência sexual e de gênero, incluindo casamentos forçados e sequestros. Esta situação causa traumas profundos que reverberam por comunidades inteiras.

A subsecretária-geral alertou para a complexidade da ameaça terrorista à medida que o tipo de atos evolui. A sugestão aos países é que sigam vigilantes à natureza do terrorismo em constante mudança e repensem continuamente nas soluções.

Pelos últimos três anos, a região africana do Sahel tem sido o marco de uma das crises mais “brutais do mundo”. As mortes relacionadas ao terrorismo chegaram a 6 mil na região, ou mais da metade das fatalidades registradas ao nível global.

Fatores que impulsionam o terrorismo

O Burquina Faso foi o país com o maior aumento de mortes ao registrar mais 68% das vítimas desses atos e pouco apoio para reverter a tendência.

Amina Mohammed quer que os fatores que impulsionam o terrorismo continuem sendo abordados, porque sua prática prossegue em meio a fragilidade e se “alimenta da pobreza, desigualdade, desilusão”.

Em segundo lugar, a vice-chefe da ONU pediu que sejam observados os direitos humanos na resposta ao fenômeno por parte de “instituições fundamentadas, responsáveis ​​e inclusivas”.

Por último, ela incentivou a cooperação regional como “o eixo de qualquer estratégia eficaz de combate ao terrorismo” e alertou que a fragmentação de esforços só favorece os autores”. 

Distribuído pelo Grupo APO para UN News.

A Senadora Drª Rasha Kelej e Primeiras-Damas Africanas anunciam os vencedores do prémio do cinema “Mais do Que uma Mãe” de 2023 para apoiar a educação de meninas e acabar com a violência do género

  • A CEO da Fundação Merck anunciou, em parceria com as Primeiras-damas de África e da Ásia, a chamada de candidaturas para os dois Prémios do Cinema da Fundação Merck edição 2025.
  • Prémios do Cinema Fundação Merck “Mais do Que uma Mãe” 2025 e Fundação Merck “Diabetes & Hipertensão” 2025- candidate-se agora em submit@merck-foundation.com

Fundação Merck (www.Merck-Foundation.com), o braço filantrópico da Merck KGaA Alemanha, em parceria com as Primeiras Damas Africanas, anunciou os vencedores do Mprémio do CINEMA Fundação Merck “Mais do Que uma Mãe” 2023.

A Senadora, Drª Rasha Kelej, CEO da Fundação Merck, Presidente da campanha “Mais do Que uma Mãe” enfatizou, “Estou extremamente feliz em anunciar hoje os vencedores do nosso Prémio do Cinema Fundação Merck “Mais do Que uma Mãe” emn parceria com as minhas queridas irmães, Primeiras-Damas Africanas.

Muitos parabéns aos nossos vencedores. Agradeço os esforços feitos pelos jovens talentos em toda a África nos seus filmes, através dos quais eles transmitiram lindamente mensagens importantes sobre o apoio à educação de meninas e o fim da VBG.”

O lema do Prémio do Cinema “Mais do Que uma Mãe” foi aumentar a conscientização sobre qualquer uma das seguintes questões sociais, como: Acabar com o estigma da infertilidade, apoiar a educação das meninas, acabar com o casamento infantil, acabar com a MGF, acabar com a violência do género e/ou o empoderamento das mulheres, a todos os níveis.

O lema do Prémio do Cinema “Diabetes e Hipertensão” foi promover um estilo de vida saudável e consciencializar sobre a prevenção e detecção precoce da Diabetes e da Hipertensão nos países africanos.

“Acredito firmemente que todas as formas de arte, incluindo a produção cinematográfica, podem desempenhar um papel significativo em provocar uma mudança cultural na sociedade, no mundo. O nosso objectivo é utilizar este meio para incentivar cineastas promissores e novos talentos em todo o continente a serem os Campeões de questões sociais e de saúde nas suas comunidades”, acrescentou a Senadora Kelej.

Aqui está a lista dos vencedores do Prémio do CINEMA Fundação Merck “Mais do Que uma Mãe” 2023:

PRIMEIRO LUGAR:

  • Tsi Conrad, CAMERÕES
    Nome do Filme: WAIN WI (Sobre o apoio à educação de meninas)

    Link: https://apo-opa.co/3WrkQLX

SEGUNDO LUGAR:

  • Habila Ibrahim Abel, NIGÉRIA
    Nome do Filme: ENJAULADA (Sobre VBG)

    Link: https://apo-opa.co/3C4UZT5

A Senadora, Drª Rasha Kelej acrescentou ainda: “Gostaria também de anunciar o Edital do Convite à apresentação de Candidaturas para os Prémios do Cinema Fundação Merck ‘Mais do Que uma Mãe’ e ‘Diabetes & Hipertensão’ Edição 2025. Estou ansiosa de candidaturas dos nossos cineastas africanos e estudantes de instituições de produção cinematográfica este ano também.

Cineastas e jovens talentos de África, é hora de mostrar o vosso talento e contribuir para fazer a diferença na sociedade com os vossos únicos com mensagens fortes e relevantes sobre as questões sociais e de saúde críticas e sensíveis que enfrentamos no nosso continente. Seja a voz dos sem voz, quebre o silêncio e vamos todos dar as mãos para criar uma mudança cultural.”

Informações sobre os Prémios de Jornalismo da Fundação Merck Foundation 2025:

1. Prémio do Cinema Fundação Merck “Mais do Que uma Mãe” 2025

Lema do prémio: Abordar uma ou mais das seguintes questões sociais: Acabar com o estigma da infertilidade, Apoiar a educação das meninas, Acabar com o casamento infantil, Acabar com a MGF, Acabar com a VBG e/ou Empoderamento das mulheres.

Quem pode candidatar-se: Todos os cineastas africanos, estudantes de instituições de treinamento em produção cinematográfica ou jovens talentos de África são convidados a criar e partilhar FILMES longos ou curtos, sejam eles dramas, documentários ou docudrama, para transmitir mensagens fortes e influentes sobre o lema.

Categorias: Inglês, Francês, Português e Línguas Locais

Prazo de submissão: 30 de setembro de 2025.

2. Prémio do Cinema Fundação Merck “Diabetes & Hipertensão” 2025

Lema do prémio: Promover um estilo de vida saudável e consciencializar sobre a prevenção e detecção precoce da Diabetes e da Hipertensão.

Quem pode candidatar-se: Todos os cineastas africanos, estudantes de instituições de treinamento em produção cinematográfica ou jovens talentos de África são convidados a criar e partilhar FILMES longos ou curtos, sejam eles dramas, documentários ou docudrama, para transmitir mensagens fortes e influentes sobre o lema.

Categorias: Inglês, Francês, Português e Línguas Locais

Prazo de submissão: 30 de outubro de 2025.

Distribuído pelo Grupo APO para Merck Foundation.

Detalhes de contato:
Mehak Handa
Gerente do Programa de Conscientização da Comunidade
+91 9310087613 / +91 9319606669
mehak.handa@external.merckgroup.com

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Sobre a Fundação Merck:
A Fundação Merck, criada em 2017, é o braço filantrópico da Merck KGaA Alemanha, visa melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas e melhorar as suas vidas através da ciência e da tecnologia. Os nossos esforços estão focados principalmente na melhoria do acesso a soluções de saúde de qualidade e equitativas em comunidades carenciadas, no desenvolvimento da capacidade de saúde e investigação científica, no empoderamento das meninas na educação e no empoderamento das pessoas em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) com foco especial em mulheres e jovens. Todos os comunicados de imprensa da Fundação Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no site da Fundação Merck. Visite www.Merck-Foundation.com para ler mais. Siga as redes sociais da Fundação Merck: Facebook (https://apo-opa.co/3WrlIA3), X (https://apo-opa.co/3Cc69p5), Instagram (https://apo-opa.co/40BYsBU), YouTube (https://apo-opa.co/40CIyar), Threads (https://apo-opa.co/3E5PBzK) e Flickr (https://apo-opa.co/3WpFqwb).

A Fundação Merck dedica-se a melhoria dos resultados sociais e de saúde para comunidades necessitadas. Embora colabore com vários parceiros, incluindo governos, para atingir os seus objectivos humanitários, a fundação permanece estritamente neutra em questões políticas. Ela não se envolve ou apoia nenhuma actividade política, eleições ou regimes, concentrando-se exclusivamente em sua missão de elevar a humanidade e melhorar o bem-estar, mantendo uma postura estritamente apolítica em todos os seus esforços.

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Costa do Marfim: Encontro Sul-Sul para promover a igualdade de género e combater a desflorestação

De 10 a 12 de dezembro de 2024, o Banco Africano de Desenvolvimento  (www.AfDB.org), através dos Fundos de Investimento Climático (CIF) (https://apo-opa.co/4g9DvTg), iniciou uma viagem de intercâmbio Sul-Sul à Costa do Marfim sobre a implementação de um sistema de informação sobre as salvaguardas REDD+ (Redução das Emissões da Desflorestação e Degradação Florestal), incluindo o mecanismo de partilha de benefícios que integra a dimensão do género. 

Nathalie Gahunga, Chefe da Divisão de Género e Empoderamento das Mulheres do Banco, felicitou as duas delegações pelo seu empenho em partilhar as suas experiências em matéria de integração da dimensão do género nos projetos de luta contra as alterações climáticas e a desflorestação.  

Bruno Zouré, especialista em género e consultor do Banco, conduziu este workshop de partilha de experiências e de intercâmbios Sul-Sul entre o Burkina Faso e a Costa do Marfim. Explicando o conceito de género, frequentemente confundido com o sexo biológico, sublinhou que “o género refere-se aos papéis, comportamentos e responsabilidades culturalmente atribuídos aos homens e às mulheres”. Sublinhou que género não significa simples igualdade aritmética ou favoritismo em relação às mulheres, mas sim uma análise das desigualdades e disparidades para alcançar a justiça social e o desenvolvimento equitativo.

Este intercâmbio permitiu que os participantes aprendessem uns com os outros sobre a criação de um sistema de informação sobre as salvaguardas REDD+ e analisassem as ferramentas de integração do género nas políticas e projetos climáticos, nomeadamente a orçamentação com base no género, os sistemas de marcadores de género, bem como algumas ferramentas cruciais para evitar a exclusão das mulheres e de outros grupos vulneráveis dos mecanismos de partilha de benefícios do mecanismo REDD+. O conceito ‘Não deixar ninguém para trás’ e a abordagem baseada nos direitos humanos também foram discutidos, destacando a importância de ter em conta as questões de género para alcançar uma maior justiça social nos projetos de alterações climáticas, que podem ter um impacto diferente nas mulheres e nos homens. 

A fase prática do workshop de partilha teve lugar na região de Agnéby-Tiassa (Agboville), através de uma visita ao terreno. O objetivo da visita era dar à equipa REDD+ do Burkina Faso uma visão da implementação das atividades REDD+ e discutir mecanismos de benefícios sensíveis ao género com os beneficiários do projeto PROMIRE (Promoção da produção de cacau sem desflorestação para reduzir as emissões na Costa do Marfim). 

Os participantes visitaram uma parcela de restauração florestal de 1.763 hectares pertencente ao Sr. Raphael Agbé na aldeia de Ségbévi. Composta exclusivamente por espécies arbóreas, esta parcela ilustra os esforços de recuperação da biodiversidade e de reforço da resiliência dos ecossistemas. 

Na aldeia de Ananguié, os participantes visitaram uma parcela agroflorestal de cacau de 2,45 hectares pertencente a Sylvie N’Gbesso, que está empenhada em restaurar o coberto florestal. Graças às técnicas aprendidas no âmbito do projeto PROMIRE, a sua produção aumentou significativamente com a inclusão de árvores florestais na sua plantação.  

Esta atividade faz parte de um programa financiado pelos Fundos de Investimento Climático (CIF) e implementado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, em colaboração com o governo do Burkina Faso. https://apo-opa.co/40FFOsQ

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

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Onde o Diálogo se Transforma em Acordos: Angola Oil & Gas Organiza Receção de Lançamento em Luanda a 28 de Janeiro

A edição de 2025 da conferência e exposição Angola Oil & Gas (AOG) será oficialmente lançada num Recepção Event em Luanda, a 28 de Janeiro de 2025. Este encontro exclusivo – que terá lugar no Lookal Beach Club, das 18h00 às 21h00 – abrirá caminho para a muito aguardada 6.ª edição da principal conferência angolana de petróleo e gás, agendada para Setembro de 2025.

Em 2025, a AOG mantém o seu legado como a principal plataforma para fomentar investimentos, estabelecer parcerias e avançar com projectos de petróleo e gás em Angola. A conferência é o evento de referência para unir instituições financeiras globais e fornecedores de tecnologia às vastas oportunidades de projectos e investimentos em Angola, representando a plataforma oficial para a assinatura de acordos na indústria de petróleo e gás angolana. A próxima edição promete oportunidades únicas de assinatura de contratos, mais tópicos para discussão e maior potencial de colaboração, construída sobre o sucesso das edições anteriores para promover o envolvimento e impulsionar projectos.

A AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Realizada com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo; da petrolífera nacional Sonangol; e da Câmara Africana de Energia, o evento é uma plataforma para assinar acordos e avançar na indústria de petróleo e gás de Angola. Para patrocinar ou participar como delegado, entre em contacto pelo e-mail sales@energycapitalpower.com.

Com objectivos estratégicos de manter a produção de petróleo bruto acima de um milhão de barris por dia além de 2027 e de expandir o papel do gás natural na sua matriz energética, Angola oferece oportunidades significativas de crescimento para empresas de exploração, produção e serviços. Com uma meta de pipeline de investimentos superior a 60 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos, o país disponibiliza uma ampla gama de áreas onshore e offshore, desde blocos fronteiriços a activos maduros, campos marginais e oportunidades de farm-in. A edição de 2025 será realizada após o lançamento, no primeiro trimestre, de uma ronda internacional de licitações e de outras de iniciativas impactantes, incluindo o início das operações na refinaria de Cabinda, a produção do primeiro projecto de gás não associado de Angola e a decisão final de investimento no projecto inaugural de hidrogénio verde do país. Estes marcos reforçam a AOG como a plataforma preferida para impulsionar a ampla agenda de desenvolvimento de Angola.

“A conferência AOG tornou-se a pedra angular do diálogo sobre petróleo e gás em Angola, promovendo acordos transformadores e colaboração no sector. A edição de 2025 chega num momento crucial para o país, oferecendo oportunidades de exploração, produção, refinação e projectos de transição energética. O nosso  Recepção de Lançamento, a 28 de Janeiro, convida líderes da indústria a celebrar as conquistas de Angola e a preparar-se para mais um evento de grande impacto”, afirma Luís Conde, Director de Eventos e Projetos da produtora da AOG, Energy Capital & Power.

Com a indústria de petróleo e gás de Angola preparada para um crescimento significativo em 2025, a AOG continuará a ser uma força motriz na ligação entre stakeholders, na promoção da inovação e na facilitação dos acordos que impulsionam as ambições energéticas de Angola. Líderes da indústria, decisores políticos, investidores e outros stakeholders de Angola e de todo o mundo estão convidados a participar no  Recepção de Lançamento, que oferece uma oportunidade única para networking, troca de ideias e um primeiro olhar sobre o que a conferência de 2025 trará.

Distribuído pelo Grupo APO para Energy Capital & Power.

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Angola – Aumento da Produção de Arroz: Gesterra e empresa chinesa firmam parceria para exploração da Fazenda Longa

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A Empresa de Gestão de Terras Aráveis em Angola (Gesterra) e a empresa chinesa GUANG WEN firmaram esta quinta-feira, 16 de Janeiro, em Luanda, um memorando de parceria para a exploração da Fazenda Longa, localizada no município do Cuito Cuanavale, província do Cubango.

Numa primeira fase, será realizada uma avaliação técnica detalhada da fazenda para definir os investimentos necessários ao desenvolvimento do empreendimento, com uma área total de cinco mil hectares, de acordo com o PCA da Gesterra, Carlos Paim.

A Fazenda Longa é uma moderna unidade agrícola especializada na produção de arroz, equipada com um sistema de irrigação composto por sete pivôs centrais e oito lineares, cobrindo uma área de 1.180 hectares.

A fazenda possui ainda silos de armazenamento com capacidade total de nove mil toneladas, secadores de grãos, uma unidade de processamento de arroz com capacidade para 100 toneladas por dia, além de um parque completo de máquinas e equipamentos agrícolas.

O arroz é uma das culturas prioritárias definidas pelo Executivo, no âmbito das políticas que visam atingir a autossuficiência e segurança alimentar, sendo que a produção quintuplicou em dois anos, passando para 50 mil toneladas em 2024, contra as dez mil produzidas em 2022.

O Executivo tem intensificado os esforços para recuperar terras agrícolas ociosas em todo o país. Em 2024, a Gesterra recuperou 27 mil hectares de terras subutilizadas.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Angola.

Banco Africano de Desenvolvimento, PowerGen e parceiros lançam plataforma transformadora de energia renovável para ampliar o acesso à energia limpa em todo o continente

A PowerGen Renewable Energy (PowerGen) estabeleceu uma parceria com os principais investidores internacionais para criar uma plataforma de energia renovável distribuída e escalável que visa a implementação de 120 MW de energia renovável, incluindo soluções de armazenamento de energia em bateria em toda a África.

A plataforma é uma colaboração entre a PowerGen e o Grupo de Desenvolvimento de Infraestruturas Privadas (PIDG), o Fundo de Investimento Dinamarquês para os Países em Desenvolvimento (IFU), a EDFI Management Company, através da sua Iniciativa de Financiamento da Eletrificação (ElectriFi) financiada pela UE, e o Fundo de Energia Sustentável para África (SEFA) do Banco Africano de Desenvolvimento. O compromisso principal do PIDG foi feito através da InfraCo, o seu braço de investimento, com capital concessional fornecido pela Assistência Técnica do PIDG.

O SEFA é um fundo especial de vários doadores gerido pelo Banco Africano de Desenvolvimento que fornece financiamento catalítico para desbloquear investimentos do setor privado em energias renováveis e eficiência energética.

Com base nos mais de treze anos de experiência da PowerGen no desenvolvimento, implementação e operação de projetos em toda a África, os fundos apoiarão a implantação de uma carteira de 120MW de mini e metro redes renováveis e soluções de energia comercial e industrial (C&I), incluindo o armazenamento de energia em baterias.

Inicialmente centrada na Nigéria, na Serra Leoa e na República Democrática do Congo (RDC), a plataforma será alargada a toda a região, tirando partido do vasto leque de projetos da PowerGen, em combinação com parcerias locais de desenvolvimento e engenharia, aprovisionamento e construção (EPC). A adoção de uma abordagem de plataforma tem o potencial de acelerar os esforços para ligar os 570 milhões de pessoas em toda a África subsaariana que atualmente não têm acesso à eletricidade, de acordo com dados da IRENA. 

O primeiro fecho da transação foi alcançado em janeiro de 2025 e irá catalisar financiamentos adicionais de capital próprio e de dívida ainda este ano. A PowerGen é um parceiro do setor privado da Power Africa, uma parceria liderada pelo governo dos EUA que forneceu assistência técnica à PowerGen e financiamento anterior à ElectriFi e ao SEFA.

A Diretora de Gestão de Investimentos do PIDG para a InfraCo, Claire Jarratt, afirmou: “O PIDG tem trabalhado com a PowerGen há vários anos na Serra Leoa e estamos confiantes na sua capacidade de desenvolver, fornecer e operar infraestruturas de energia distribuída de alta qualidade em condições difíceis. Estamos, por conseguinte, muito satisfeitos por apoiar este novo investimento. Temos o prazer de trabalhar com parceiros para apoiar a PowerGen a expandir a sua oferta em toda a África subsaariana a uma escala de plataforma que tem o potencial de ser verdadeiramente transformadora.”

Luke Foley, Diretor Adjunto de Assistência Técnica do PIDG, acrescentou: “Este investimento é o epítome do mandato do PIDG. Baseia-se na utilização inovadora que o PIDG faz das suas ferramentas de financiamento misto e reforça a sua dedicação ao apoio à implantação de soluções energéticas sustentáveis, que são fundamentais, tanto para combater as alterações climáticas, como para promover a resiliência económica na região”.

O Diretor de Investimento do IFU, Henrik Henriksen, afirmou: “Há uma enorme necessidade de permitir o acesso a energia limpa que possa ajudar as famílias e as empresas carenciadas em África a tornarem-se mais resistentes às alterações climáticas e a proporcionar-lhes oportunidades de melhores condições de vida sem aumentar ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa. Por conseguinte, estamos muito orgulhosos por fazer parte de um investimento conjunto que permite à PowerGen desenvolver soluções sustentáveis de energia fora da rede na África subsaariana. Isto alinha-se com o nosso maior enfoque no apoio à transição de África para uma maior resiliência às alterações climáticas”.

Rodrigo Madrazo Garcia de Lomana, Diretor Executivo da EDFI Management Company, afirmou: “O nosso investimento inicial na PowerGen Renewable Energy em 2019 provou ser verdadeiramente catalisador, abrindo caminho para esta significativa ronda de financiamento. Estamos entusiasmados em continuar a apoiar o crescimento da PowerGen como parte desta etapa, que mostra o efeito cascata do nosso compromisso inicial. A PowerGen exemplifica como o financiamento direcionado para a fase inicial pode desbloquear soluções transformadoras para o acesso sustentável à energia em mercados emergentes.”

O Dr. Daniel Schroth, Diretor de Energias Renováveis e Eficiência Energética do Banco Africano de Desenvolvimento, afirmou: “A contribuição do Banco Africano de Desenvolvimento para a plataforma da PowerGen reflete o nosso empenho em catalisar o investimento privado em infraestruturas sustentáveis e no acesso à energia, em conformidade com os objetivos da Missão 300. Este projeto levará eletricidade a zonas mal servidas na Nigéria, Serra Leoa e RDC, gerará uma atividade económica significativa e criará numerosas oportunidades de emprego. É um excelente exemplo da nossa estratégia para impulsionar o desenvolvimento através de parcerias específicas”.

Aaron Cheng, Diretor Executivo da PowerGen, declarou: “Estamos entusiasmados por anunciar este próximo capítulo transformacional para impulsionar a nossa visão de fornecer energia limpa, fiável e acessível em toda a África. Estamos gratos aos nossos fantásticos parceiros pela sua colaboração e, juntos, esperamos contribuir em escala para a transição energética e o crescimento socioeconómico em todo o continente.”

Com o financiamento garantido, a PowerGen está bem posicionada para servir as necessidades energéticas de mais de 68 mil famílias e reduzir o custo da energia para 7 mil empresas. Espera-se que o aumento do acesso a eletricidade fiável e acessível aumente a produtividade das empresas, crie empregos indiretos e impulsione o crescimento económico.

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contactos para os media:
Banco Africano de Desenvolvimento

Olufemi Terry
Departamento de Comunicação e Relações Externas
media@afdb.org

Grupo de Desenvolvimento de Infraestruturas Privadas (PIDG)
Lorna McNae
Gestora Sénior de Comunicações
lorna.mcnae@pidg.org

EDFI Management Company
Natasa Lakovic
Especialista Sénior em Comunicações
n.lakovic@edfimc.eu

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Em Moçambique: Adão de Almeida testemunha investidura de Daniel Chapo

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O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, representou o Chefe de Estado, João  Lourenço, no acto de investidura do Presidente eleito da República de Moçambique, Daniel Chapo, decorrido esta quarta-feira, 15 de Janeiro, em Maputo.

O Chefe da Casa Civil do Presidente da República fez-se acompanhar, no acto de investidura, de uma curta delegação integrada pelo embaixador da República de Angola na República de Moçambique, José João Manuel, e quadros do Ministério das Relações Exteriores (MIREX).

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Angola.

Vítimas de novo ciclone em Moçambique precisam de ajuda alimentar urgente, diz Ocha

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Representante do Escritório de Assistência Humanitária, Paola Emerson, diz que agências responderam rapidamente após passagem da tempestade Dikeledi, no domingo, pelo norte da nação africana; área foi atingida há menos de um mês pelo ciclone Chido; país pode ser alvo de mais 12 tempestades até abril

As Nações Unidas seguem coordenando em parceria com autoridades de Moçambique a assistência humanitária a moçambicanos afetados pelo ciclone Dikeledi que atingiu a região norte da nação africana no fim de semana.

A representante do Escritório de Assistência Humanitária, Ocha, da ONU em Maputo, Paola Emerson, afirmou que o apoio alimentar aos afetados é a maior prioridade no momento.

Vacinação contra cólera

“Comida é a principal preocupação com mais de 3 milhões de pessoas que já estavam em alta insegurança alimentar aqui em Moçambique. A resposta dos parceiros humanitários começou logo quando o ciclone estava para atingir. A partir do último sábado, o Programa Alimentar Mundial e seus parceiros providenciaram assistência alimentar de uma semana a mais de 190 mil pessoas. A vacinação contra cólera, que começou a 6 de janeiro, atingiu 86% das 200 mil pessoas que eram alvo.”

É a segunda vez que um ciclone atinge as províncias de Cabo Delgado e Nampula, no norte do país, em menos de um mês. Em meados de dezembro, o ciclone Chido atravessou a mesma região matando dezenas de pessoas.

Mais de 150 mil ficaram sem energia elétrica.

Mudança climática afeta ritmo de desastres naturais

O Ocha espera que Moçambique seja alvo de mais 12 tempestades de grande intensidade até abril. Para Paola Emerson, os acidentes naturais são resultado dos efeitos da mudança climática.

O ciclone Dikeledi levou chuvas intensas e ventos fortes ao norte de Moçambique.

No início desta semana, a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, informou que a atuação com parceiros permitiu distribuir mais de 800 kits de artigos para socorrer 4 mil pessoas.

O objetivo das agências das Nações Unidas é fazer chegar ajuda a mais de 400 mil pessoas impactadas pelos ciclones, mas enfatizam que é preciso financiamento adicional urgente.

O novo ciclone atingiu a costa de Madagascar afetando diretamente mais de 5,2 mil pessoas. 

Distribuído pelo Grupo APO para UN News.