Symposium of Episcopal Conferences of Africa and Madagascar (SCEAM) insta os Líderes Africanos e a Comunidade Internacional a cumprirem os seus compromissos em matéria de justiça climática

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A Comissão de Justiça, Paz e Desenvolvimento do SCEAM (www.SECAM.org), em colaboração com o seu Grupo de Trabalho sobre Ambiente e Alterações Climáticas, insta os Líderes Africanos e a Comunidade Internacional a darem prioridade ao investimento público, a melhorarem as infra-estruturas energéticas e a cumprirem os seus compromissos em matéria de justiça climática e de financiamento. Estas acções são vitais para atingir os objectivos de triplicar as energias renováveis e duplicar a eficiência energética até 2030.

Com a COP29 a ter lugar em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de Novembro de 2024, os líderes mundiais são instados a manter a dinâmica estabelecida na COP28.

É crucial investir em energias limpas e melhorar as infra-estruturas para resolver o problema da pobreza energética em África.

Este esforço exigirá um empenhamento contínuo tanto dos Líderes Africanos como da Comunidade Internacional.

Colmatar o fosso entre o desafio energético de África e o crescimento sustentável e a equidade

A situação energética em África revela variações significativas entre os países, devido a diferenças nos recursos naturais, nas infra-estruturas e nos ambientes políticos.

Enquanto algumas nações são exportadoras de energia para os seus vizinhos ou para o mercado mundial, outras enfrentam desafios devido à insuficiência das infra-estruturas nacionais de produção de energia.

Consequentemente, cerca de 600 milhões de pessoas em África vivem sem eletricidade e quase mil milhões não têm acesso a soluções de cozinha limpas. Vários países africanos dependem de combustíveis fósseis importados, o que os torna vulneráveis a ameaças à segurança energética, flutuações de preços e perturbações na cadeia de abastecimento.

Esta dependência não só apresenta riscos ambientais e para a saúde, como também sublinha a necessidade urgente de fontes de energia alternativas mais limpas, tendo em conta os impactos crescentes das alterações climáticas.

Para atingir os objectivos energéticos e climáticos de África até 2030, é necessário um investimento anual estimado em mais de 200 mil milhões de dólares. No entanto, as infra-estruturas de rede obsoletas provocam perdas médias de energia de 15%, o que dificulta o progresso. Dado que 70 % dos africanos não têm acesso a energias renováveis e a opções de cozinha limpas, é fundamental aumentar o investimento.

Para tal, são necessários financiamentos em condições favoráveis e subvenções para ajudar as famílias vulneráveis a adoptarem soluções energéticas modernas, bem como capital de risco para atrair a participação do sector privado em áreas mal servidas. A falta de energia fiável perpetua a pobreza e a desigualdade, especialmente nas zonas rurais, onde muitos dependem dos combustíveis tradicionais, o que provoca problemas de saúde e limita as oportunidades das mulheres e das raparigas. Além disso, a falta de eletricidade afecta as escolas, as instalações de cuidados de saúde e as empresas locais, atrasando o desenvolvimento da comunidade. 

Recomendações para a COP29

Para ter sucesso no sector da energia em África, é crucial empreender acções-chave que possam impulsionar o crescimento e a inovação. Estas acções incluem, mas não estão limitadas a:

1. Dar prioridade ao investimento público em projectos de energias renováveis

Com base nos compromissos históricos da COP 28, a COP 29 deve sublinhar a importância do financiamento público para as iniciativas no domínio das energias renováveis. O aumento do financiamento público é essencial para alargar o acesso à energia sustentável e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. As nações africanas precisam de financiamento e subvenções em condições favoráveis, especialmente para apoiar soluções de energias renováveis fora da rede e mini-rede em comunidades remotas e carentes.

2. Apoiar a modernização da rede e as interconexões regionais de energia

As redes de energia desactualizadas e ineficientes em África limitam a eficácia dos projectos de energias renováveis, com perdas médias de energia de 15% devido a ineficiências das linhas e a infra-estruturas inadequadas. A COP 29 deve dar prioridade ao apoio internacional à modernização das redes e às interconexões transfronteiriças, permitindo a África integrar mais energias renováveis e assegurando que os constrangimentos infra-estruturais não impeçam o progresso.

3. Aumentar o financiamento das iniciativas de acesso à energia

A concretização do acesso universal à energia moderna em África exige um montante anual estimado em 25 mil milhões de dólares, mas o financiamento actual é significativamente insuficiente. A COP 29 deve defender o aumento do financiamento para aliviar a pobreza energética, garantindo o acesso a cozinha limpa e eletricidade para os 600 milhões de africanos sem eletricidade e os mil milhões que não têm opções de cozinha limpa. Isto deve envolver a mobilização de subvenções e dívida para trocas climáticas.

4. Reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e redirecionar os fundos para as energias limpas

As nações ricas devem dar o exemplo, eliminando gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis e reafectando estes recursos para apoiar a transição de África para as energias renováveis. A redistribuição das finanças públicas desta forma é vital para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, reforçar a segurança energética e promover o desenvolvimento sustentável. Os países africanos, por sua vez, podem utilizar estes fundos redireccionados para investir em infra-estruturas de energia limpa e em soluções energéticas centradas nas comunidades.

5. Desenvolver políticas financeiras que promovam uma transição energética justa

A COP 29 deve defender a negociação e a adoção de um Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis (FFNPT) como um quadro complementar ao Acordo de Paris. O FFNPT centrar-se-ia na contenção da expansão da extração, produção e consumo de combustíveis fósseis, assegurando a cooperação global para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e apoiando simultaneamente as nações vulneráveis na sua transição para a energia limpa.

6. Melhorar a formação e a criação de emprego no sector das energias limpas

Com uma idade média de apenas 20 anos, África tem uma oportunidade única de gerar emprego e desenvolver competências no sector das energias limpas. A COP 29 deve promover programas de formação educacional e profissional em energias renováveis, eficiência energética e gestão de redes, permitindo que os jovens africanos desempenhem um papel significativo na transição energética do continente.

7. Aumentar a transparência e a responsabilidade no financiamento do clima e da energia

Para garantir que o financiamento do clima beneficia verdadeiramente os países africanos, a COP 29 deve implementar medidas de responsabilização robustas e relatórios transparentes para o financiamento da energia. Esta abordagem não só fomentará a confiança entre África e os doadores internacionais, como também permitirá aos líderes africanos acompanhar as afectações de fundos e confirmar que os recursos chegam às comunidades mais necessitadas. Neste ponto, é necessário recordar a necessidade de compensação pelas perdas e danos que são consequência das alterações climáticas e que afectaram as condições de vida das populações pobres em África. Um apelo urgente é dirigido aos países que fizeram promessas a este respeito para que honrem o seu compromisso, porque a situação dos países pobres, particularmente em África, depende disso.

Rev. Pe. Jean Germain Rajoelison
Secretário-Geral Adjunto do SCEAM
Coordenador da Comissão de Justiça, Paz e Desenvolvimento do SCEAM 

Distribuído pelo Grupo APO para Symposium of Episcopal Conferences of Africa and Madagascar (SECAM).

Contacto para a imprensa :
Simson Mwale 
Email: jpdcprogram@gmail.com

Fundação Merck celebra o Dia Mundial da Diabetes 2024 com as Primeiras-Damas Africanas, com a oferta de 830 bolsas de estudo em Diabetes, Endocrinologia e Prevenção Cardiovascular para médicos de 52 países

A Fundação Merck (www.Merck-Foundation.com), em parceria com as Primeiras Damas Africanas e os Ministérios da Saúde e Sociedades Médicas, concedeu de um total de 2.080 Bolsas de Estudo, 830 Bolsas de Diploma de Pós-Graduação de um ano e Mestrado de dois anos em Medicina Cardiovascular Preventiva, Cardiologia, Diabetes, Endocrinologia e Gestão da Obesidade e do Peso para médicos de 52 países em África, Ásia e América Latina.

A Fundação Merck, o braço filantrópico da Merck KGaA Alemanha, celebra o “Dia Mundial da Diabetes 2024” junto às Primeiras Damas Africanas, Ministérios da Saúde, Sociedades Médicas e Academia, através do seu “Programa Nacional de Pontos Azuis em Diabetes e Hipertensão”.

A Senadora, Drª Rasha Kelej, CEO da Fundação Merck enfatizou: “Na Fundação Merck, comemoramos o ‘Dia Mundial da Diabetes’ através dos nossos esforços diários, com a oferta de bolsas de estudo para jovens médicos para transformar o cenário de atendimento ao paciente nas áreas de Diabetes, Endocrinologia e Hipertensão – condições que estão intimamente relaccionadas, e conscientizando as comunidades sobre como gozar um estilo de vida saudável, prevenção, detecção precoce e tratamento dessas condições.

Tenho muito orgulho de partilhar com as nossas embaixadoras, as Primeiras-Damas Africanas e parceiras, que até o momento, concedemos 830 bolsas de estudo a médicos de 52 países de Diploma de PG de um ano e Mestrado de dois anos em Diabetes, Hipertensão, Cardiovascular Preventivo, Cardiologia, Endocrinologia e Gestão da Obesidade e do Peso, e também um Mestrado especial de 3 meses em Diabetes em inglês, francês, português e espanhol. ”

As bolsas de estudo da Fundação Merck estão a causar um impacto substancial na expansão do acesso à diabetes, hipertensão e cuidados cardiovasculares. Essas bolsas são concedidas a jovens médicos locais não apenas nas capitais, mas também em regiões mais distantes, ajudando a construir uma rede forte de especialistas e garantindo que o atendimento especializado chegue a mais comunidades.

“Após a graduação, esses médicos podem estabelecer clínicas de diabetes nos seus Centros de Saúde ou Hospitais. Muitas clínicas de diabetes foram estabelecidas desde o início deste programa. Tenho imenso orgulho dessa conquista significativa, ” acrescentou a Drª Kelej.

O Dr. Mwamba Katema, ex-aluno da Fundação Merck da Zâmbia, partilha: “Fazer o diploma de pós-graduação em diabetes expôs-me a informações bem pesquisadas, baseadas em evidências e actualizadas sobre a diabetes e o seu tratamento, incluindo aspectos da doença que eu nunca timha imaginado. Além disso, como resultado do meu conhecimento recém-adquirido, estou no processo de montar uma clínica de diabetes para pacientes da minha clínica e das instituições vizinhas para terem acesso aos serviços na nossa clínica. A introdução da clínica de diabetes zonal ajudará a descongestionar o Hospital Geral, reduzir os custos de transporte e o tempo de espera dos pacientes, aumentando assim a adesão do paciente ao tratamento e reduzindo a incidência de complicações diabéticas. ”

A Fundação Merck concedeu mais de 2.080 bolsas de estudo a médicos de 52 países em 44 especialidades médicas críticas e carenciadas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45 milhões de adultos (de 20 a 79 anos) na região africana correm alto risco de desenvolver diabetes tipo 2, com projecções estimando que esse número pode chegar a 110 milhões até 2045. Além disso, a África tem a maior taxa de diabetes não diagnosticada, com 70% dos adultos vivendo com a condição sem saber disso.

Portanto, como parte do seu Programa de Conscientização da Comunidade, a Fundação Merck lançou várias iniciativas destinadas a aumentar a conscientização e promover a prevenção sobre a Diabetes e a Hipertensão.

A CEO da Fundação Merck lançou uma música “No More Sugar” composta e cantada por ela e pela cantora ganesa Cwezi Oteng. A música foi lançada durante conferência anual recentemente concluída, a 11ª edição da Luminária África Ásia da Fundação Merck, na presença de Primeiras-Damas de 15 países africanos e asiáticos.

Em parceria com as Primeiras Damas Africanas, a Fundação Merck lançou livros de histórias infantis e adaptou os filmes de animação “Pressão de Mark” e “Jude Livre de Açúcar”.

“Estou emocionado em partilhar ‘Pressão de Mark’ e ‘Jude Livre de Açúcar’ — os primeiros filmes de animação em África que visam aumentar a conscientização sobre hipertensão, diabetes e promover um estilo de vida saudável entre crianças e jovens em todo o continente e além. Esses filmes são adaptações dos nossos livros de histórias infantis, projectados para inspirar comunidades a reduzir o açúcar, limitar a ingestão de sal, permanecer activas, comer de forma saudável e evitar fumar.

Esses filmes de animação são a contribuição especial e presentes da Fundação Merck para as nossas comunidades e parceiros em homenagem ao Dia Mundial da Diabetes. Quero lembrar a todos que uma boa saúde é o nosso bem mais valioso!”, declarou a Drª Kelej.

Assista ao filme de animação “Pressão de Mark” aqui:

https://apo-opa.co/40Hqyfx

Assista ao filme de animação “Jude Livre de Açúcar” aqui:

https://apo-opa.co/48Pc0fI

A Fundação Merck também lançou três músicas em três línguas chamadas ‘No More Diabetes, Sugar Free’ em Inglês, ‘Dites non au Diabète’ em Francês e ‘Diga não à Diabetes’ em Português. E também lançou a versão remix, das três línguas.

Link da a música remix aqui:

https://apo-opa.co/48MlOr1

O programa televisivo pan-africano da Fundação Merck, “Nossa África”, que é conceituado, produzido, realizado e co-apresentado pela Senadora, Drª Rasha Kelej, CEO da Fundação Merck, apresenta estilstas de moda africanos, cantores e especialistas proeminentes de vários domínios com o objectivo de aumentar a conscientização sobre questões sociais e de saúde, e tem episódios dedicados a aumentar a conscientização sobre diabetes e promoção de estilo de vida saudável.

Assista ao episódio sobre conscientização sobre diabetes aqui:

https://apo-opa.co/48OxSrz

Assista ao episódio sobre promoção de estilo de vida saudável aqui:

https://apo-opa.co/3UQs37q

O programa televisivo é actualmente transmitido na NBC na Namíbia, todas as quartas-feiras às 19:00.

“Nossa África” também está disponível nas redes sociais da Senadora, Drª Rasha Kelej (Facebook (http://apo-opa.co/48R6WHL), Instagram (http://apo-opa.co/3URah3E), Twitter (http://apo-opa.co/48Wx980) e YouTube (http://apo-opa.co/3AvJH9F)) e da Fundação Merck (Facebook (http://apo-opa.co/48N2EkA), Instagram (http://apo-opa.co/48N2EB6), Twitter (http://apo-opa.co/40Lj5Mw) e YouTube (http://apo-opa.co/48N2GsI)).

Além disso, a Fundação Merck, juntamente com as Primeiras Damas Africanas, lança anualmente prémios para meios de comunicação, estilistas de moda, cineastas, músicos, cantores e talentos emergentes destas áreas para promover um estilo de vida saudável e consciencializar sobre a prevenção e detecção precoce da Diabetes e da Hipertensão.

Informações sobre os prémios:

1. Prémio de Jornalismo Fundação Merck 2025 “Diabetes e Hipertensão”: Representantes da mídia são convidados a mostrar o seu trabalho por meio de mensagens fortes e influentes para promover um estilo de vida saudável e aumentar a conscientização sobre a prevenção e detecção precoce da diabetes e da hipertensão.

Prazo de submissão: 30 de outubro de 2025.

2. Prémio de Cinema Fundação Merck 2025 “Diabetes e Hipertensão”: Todos os cineastas africanos, estudantes de instituições de treinamento em produção cinematográfica ou jovens talentos da África são convidados a criar e partilhar FILMES longos ou curtos, sejam eles dramas, documentários ou docudrama, para transmitir mensagens fortes e influentes para promover um estilo de vida saudável e conscientizar sobre a prevenção e detecção precoce da diabetes e da hipertensão.

Prazo de submissão: 30 de outubro de 2025.

3. Prémios de Moda Fundação Merck 2025 “Diabetes e Hipertensão”: Todos os estudantes e estilistas de moda africanos são convidados a criar e partilhar designs para transmitir mensagens fortes e influentes para promover um estilo de vida saudável e aumentar a conscientização sobre a prevenção e a detecção precoce de diabetes e hipertensão.

Prazo de submissão: 30 de outubro de 2025.

4. Prémio da Canção Fundação Merck 2025 “Diabetes e Hipertensão”: Todos os cantores e artistas musicais africanos são convidados a criar e partilhar uma MÚSICA com o objectivo de promover um estilo de vida saudável e conscientizar sobre a prevenção e detecção precoce da diabetes e da hipertensão.

Prazo de submissão: 30 de outubro de 2025.

As candidaturas para todos os prémios devem ser enviadas por e-mail para:

submit@merck-foundation.com

Distribuído pelo Grupo APO para Merck Foundation.

Mais imagens: https://apo-opa.co/3Aw6Rg5

Detalhes de contato:
Mehak Handa
Gerente do Programa de Conscientização da Comunidade
+91 9310087613 / +91 9319606669
mehak.handa@external.merckgroup.com

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Sobre a Fundação Merck
A Fundação Merck, criada em 2017, é o braço filantrópico da Merck KGaA Alemanha, tem como objectivo melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas e aprimorar as suas vidas através da ciência e da tecnologia. Os nossos esforços estão focados principalmente na melhoria do acesso a soluções de saúde de qualidade e equitativas em comunidades carenciadas, no desenvolvimento da capacidade de saúde e investigação científica, no empoderamento das meninas na educação e no empoderamento das pessoas em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) com foco especial em mulheres e jovens. Todos os comunicados de imprensa da Fundação Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no site da Fundação Merck.  Visite www.Merck-Foundation.com para ler mais. Siga as redes sociais da Fundação Merck: (https://apo-opa.co/48N2EkA), X (https://apo-opa.co/40Lj5Mw), Instagram (https://apo-opa.co/48N2EB6), YouTube (https://apo-opa.co/48N2GsI), Threads (https://apo-opa.co/40MXHGD) e Flickr (https://apo-opa.co/3UPGpF0).

A Fundação Merck dedica-se a melhorar os resultados sociais e de saúde para as comunidades necessitadas. Embora colabore com vários parceiros, incluindo governos, para atingir os seus objectivos humanitários, a fundação permanece estritamente neutra em questões políticas. Ela não se envolve ou apoia nenhuma actividade política, eleições ou regimes, concentrando-se exclusivamente na sua missão de elevar a humanidade e melhorar o bem-estar, mantendo uma postura estritamente apolítica em todos os seus esforços.

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Cabo Verde já tem um novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional

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O documento já publicado, esta terça-feira, 12 de novembro, no Boletim Oficial que pode ser consultado aqui: https://kiosk.incv.cv/V/2024/11/12/1.1.109.6054/p2316

O novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional assume uma transversalidade que interpela a todos os Departamentos do Estado para uma atuação concertada e estratégica, para que se possa alcançar a necessária abrangência, eficácia e assertividade.

Este novo Conceito configura- se como uma sinergia onde todos os atores de defesa, da segurança, do ambiente, do mar, dos transportes, da saúde, da educação e da economia, têm responsabilidades e assumem um papel ímpar para a efetividade da política de Defesa Nacional.

A revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional representa, ainda, o cumprimento de um compromisso assumido pelo Governo para esta governação.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Aparelho de Tomografia Computadorizada do Hospital Dr. Baptista de Sousa em fase de teste

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Um dos principais desafios da medicina moderna é dotar as infraestruturas de saúde com equipamentos modernos, tecnologicamente avançados e sofisticados para o correto diagnóstico médico.

O Governo de Cabo Verde, por meio do Programa do Governo da VIII legislatura, assumiu como prioridade o investimento em infraestruturas e equipamentos com vista a reforçar a segurança sanitária, reduzir as desigualdades sociais e assimetrias regionais, promovendo a integração e complementaridade, reduzir evacuações e os custos sociais.

A instalação de uma Unidade de TAC é um marco histórico e a materialização de um conceito novo na área de medicina que se pretende para o Sistema Nacional de Saúde. Com investimento de 60 milhões de escudos, atualmente o aparelho já se encontra instalado e em fase de teste, e a equipa técnica está sendo capacitada para a sua operacionalização.

Uma reivindicação da população de São Vicente e da região de Barlavento, que agora está mais próxima de ser concretizada. Uma resposta do Governo que vem colmatar as necessidades de cuidados nesta área e diminuir os custos associados para os pacientes.

Para a elaboração do projeto, envolveu-se o empenho de uma equipa multidisciplinar, com a conjugação das mais novas, sofisticadas e inteligentes tecnologias para responder às necessidades dos doentes em risco de vida, não só na ilha de São Vicente, mas também nas ilhas sob circunscrição territorial da Região de Barlavento.

O HBS atende, por ano, em média, mais de 60 mil utentes nos serviços de urgências, dos quais mais de 15% carecem de cuidados especializados e, em média, são evacuados centenas. O exame de tomografia computorizada representa mais um importante recurso para o diagnóstico médico de diversas patologias (doenças) do pulmão e da caixa torácica, mas também na avaliação de patologias das estruturas do mediastino, como doenças cardiovasculares, incluindo os grandes vasos (angio-TC), entre outras.

O Hospital Dr. Baptista de Sousa é um estabelecimento de saúde com mais de uma centena de anos de história e um dos mais antigos da região de Barlavento. O caminho percorrido tem sido longo e desafiador em termos de resposta que os utentes aclamam.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

Conferência das Partes (COP29): Líderes defendem ação contra a falta de acesso a cozinha limpa, que representa riscos mortais para milhões de pessoas em África

Os decisores políticos africanos e os parceiros internacionais reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas deste ano (COP29) destacaram na terça-feira a crise urgente colocada pela falta de acesso a cozinha limpa, um desafio que afecta 1,2 mil milhões de pessoas em toda a África e que leva a milhões de mortes prematuras anualmente. 

“É inaceitável que as mulheres continuem a morrer por não terem acesso a soluções de cozinha limpa”, afirmou o Vice-Presidente da Tanzânia, Philip Mpango, falando em nome da Presidente, Samia Suluhu Hassan, num evento à margem da COP29 sobre os desafios da cozinha limpa em África. A sessão sublinhou a necessidade de soluções inovadoras e de esforços de colaboração para oferecer opções de cozinha seguras e sustentáveis.

Mais de 83% das pessoas na África subsaariana dependem dos combustíveis tradicionais de biomassa, o que tem graves repercussões na saúde, no ambiente e na economia. A dependência de combustíveis poluentes custa aproximadamente 791,4 mil milhões de dólares por ano, sendo os impactos relacionados com a saúde estimados em 526,3 mil milhões de dólares.

“Temos de dar prioridade aos investimentos em infraestruturas de cozinha limpa e apoiar políticas que permitam o acesso de todos a soluções de cozinha sustentáveis e a preços acessíveis. Isto é essencial não só para a saúde, mas também para o desenvolvimento económico e a sustentabilidade ambiental”, apelou Mpango. 

Kevin Kariuki, Vice-Presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento para a Eletricidade, Energia, Clima e Crescimento Verde, fez eco do apelo à ação. “Cozinhar de forma limpa não é apenas uma questão de saúde; é uma questão de dignidade humana. Não podemos permitir que as nossas irmãs e mães sofram em silêncio enquanto temos o poder de mudar esta situação… Temos de mobilizar pelo menos 4 mil milhões de dólares por ano para alcançar o acesso universal à cozinha limpa até 2030”.

Numa cimeira em Paris realizada em maio de 2024, o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Dr. Akinwumi Adesina, comprometeu-se a atribuir 20% do financiamento do Banco a projetos energéticos que promovam alternativas de cozinha limpa, ajudando a garantir 2,2 mil milhões de dólares em compromissos dos setores público e privado para melhorar as práticas de cozinha em toda a África.

Fatih Birol, Diretor Executivo da Agência Internacional de Energia, apelou a uma ação de colaboração. “Temos o conhecimento e as ferramentas para fazer a diferença. É imperativo que nos unamos – governos, setor privado e sociedade civil – para implementar soluções inovadoras que garantam que todas as famílias tenham acesso a uma cozinha limpa. Não se trata apenas de uma questão de saúde; trata-se de criar um futuro sustentável para todos”, afirmou.

Damilola Ogunbiyi, Diretora Executiva e Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Energia Sustentável para Todos, salientou a urgência, referindo as dificuldades diárias enfrentadas pelas mulheres que passam horas a recolher combustível e sofrem com a poluição do ar interior. “Temos de garantir que as soluções de cozinha limpa chegam a todos os cantos de África para proteger a vida das mulheres e das crianças”, afirmou.

O evento contou com a participação de Rashid Abdallah, diretor da Comissão Africana de Energia (AFREC), que apresentou os resultados do novo relatório “Sustainable Scaling: Meeting the Clean Cooking Challenge in Africa”. Abdallah salientou que cerca de mil milhões dos 2,3 mil milhões de pessoas sem acesso a cozinha limpa em todo o mundo se encontram em África e que o continente perde anualmente cerca de 3,9 milhões de hectares de floresta devido a práticas de cozinha não sustentáveis. 

Abdallah anunciou o lançamento do Programa Africano de Cozinha Limpa, destinado a criar uma estratégia abrangente e um plano de ação para melhorar o acesso à cozinha limpa em todo o continente. “Procuramos criar uma plataforma onde os Estados membros possam aprender uns com os outros e partilhar as melhores práticas”, afirmou, sublinhando a necessidade de acompanhar o progresso e promover parcerias.

Joseph Ng’ang’a, Vice-Presidente para África daAliança Global Energética para as Pessoas e o Planeta, sublinhou a importância de integrar soluções de cozinha limpa nos esforços de eletrificação. Tornar acessíveis os aparelhos de cozinha limpos é essencial para a sua adoção generalizada, salientou, instando os governos a garantir a existência das infraestruturas e das políticas necessárias para apoiar a transição.

Entre os participantes encontravam-se representantes da SIDA (Suécia), do Instituto de Recursos Mundiais, do PNUD e de outros parceiros, todos unidos na luta contra a crise da falta de cozinha limpa. As discussões enfatizaram a integração da cozinha limpa em estratégias mais amplas de acesso à energia para garantir que nenhum africano seja deixado para trás na mudança para a energia sustentável.

“Não nos podemos dar ao luxo de esperar mais tempo”, apelou Kariuki. “A cozinha limpa deve estar na vanguarda das nossas agendas, pois é vital para a saúde e a dignidade de milhões de famílias em toda a África”, concluiu.

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contacto para os media:
Olufemi Terry,
Departamento de Comunicação e Relações Externas, 
media@afdb.org

Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt

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Instituto Africano de Desenvolvimento dota Guiné-Bissau, República Centro-Africana, Somália e Sudão do Sul de estratégias nacionais para o reforço da capacitação

O Instituto Africano de Desenvolvimento, uma entidade do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org), organizou workshops em quatro países membros regionais – República Centro-Africana, Guiné-Bissau, Somália e Sudão do Sul – para finalizar o desenvolvimento de ferramentas programáticas destinadas a reforçar a eficácia do desenvolvimento. Estes instrumentos serão utilizados para ajustar de forma eficiente a oferta e a procura de investimento no reforço da capacitação no âmbito da execução dos planos nacionais de desenvolvimento. 

Estes seminários, organizados no âmbito da execução do projeto de apoio temático plurinacional para os quatro países, foram financiados por recursos do Fundo de Apoio à Resiliência. Foram presididos pelos Ministros da Economia, das Finanças ou do Planeamento dos diferentes países: de 13 a 15 de agosto na Somália, de 19 a 23 de agosto de 2024 na Guiné-Bissau, de 2 a 6 de setembro na República Centro-Africana e de 24 a 31 de outubro no Sudão do Sul. Estas reuniões constituíram uma oportunidade para reunir as partes interessadas nacionais e os parceiros de desenvolvimento para analisar os resultados para serem validados antes de adotados e divulgados amplamente. Esta iniciativa representa um avanço significativo no apoio a estes países nos seus esforços para modernizar e melhorar a eficiência dos serviços públicos.

Mais especificamente, o apoio do Banco permitirá a estes países melhorar a mobilização de recursos para o reforço sustentável das capacidades institucionais, organizacionais e humanas, coordenar as ações a nível interno do Banco e com outros parceiros nos países em causa, para melhorar a eficácia e a eficiência, e alinhar as intervenções com os quadros de resultados do desenvolvimento a nível nacional. 

O documento de estratégia para o reforço da capacitação nacional abrange vários domínios fundamentais, nomeadamente :

  • Conceção de programas, através do desenvolvimento de instrumentos e protocolos adaptados às necessidades institucionais específicas de cada país. 
  • Gestão das políticas e reforço da capacitação nos cinco setores principais, através da criação de programas de apoio adaptados às necessidades de cada país e da integração sistemática do reforço da capacitação nos projetos setoriais.
  • Intermediação de conhecimentos e o diálogo político nos países africanos para oferecer serviços mais rápidos, mais transparentes e mais acessíveis aos beneficiários.

No final do trabalho de validação nos quatro países, o Instituto Africano de Desenvolvimento comprometeu-se a acelerar a finalização dos documentos para permitir que os países iniciem um diálogo bilateral com os seus vários parceiros para mobilizar os recursos necessários para implementar as estratégias nacionais que acabaram de adotar.

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Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org

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Comissão Da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) Celebra A Criatividade Africana Na 15ª Edição da Bienal De Dakar, Senegal

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A Comissão da CEDEAO celebra a criatividade africana na 15ª edição da Bienal de Dakar de Arte Contemporânea Africana (Dak’Art), organizada sob o tema cativante “O Despertar, l’éveil, le sillage, xallwi.” Realizando-se de 7 de novembro a 7 de dezembro de 2024, este prestigiado evento cultural reúne artistas contemporâneos, entusiastas da arte e stakeholders culturais de toda a região, promovendo o rico património das artes visuais africanas.

A cerimónia de abertura foi presidida pelo Presidente da República do Senegal, Sua Excelência Bassirou Diomaye Diakhar FAYE, que declarou oficialmente a Bienal aberta no dia 7 de novembro de 2024, no Grand Théâtre National Doudou Ndiaye Coumba Rose. Convicto do papel fundamental da cultura no desenvolvimento económico, Sua Excelência Diomaye destacou a importância das artes e da cultura na promoção do desenvolvimento socioeconómico e da integração cultural em toda a África.

A Bienal de Dakar, realizada bienalmente, é uma plataforma de grande relevância para a promoção da expressão artística no sector das artes visuais africanas. O evento está alinhado com a política cultural da CEDEAO, que visa valorizar as expressões culturais, potenciar a indústria criativa e apoiar a integração cultural e o crescimento económico através das artes. O apoio da CEDEAO à Dak’Art 2024 sublinha o seu compromisso com o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas e com a circulação de bens e serviços culturais que preservam e promovem o património artístico africano e a sua diversidade.

Em reconhecimento ao talento excecional nas artes visuais, a CEDEAO, representada pela Comissária para o Desenvolvimento Humano e Assuntos Sociais, Prof. Fatou SOW/SARR, atribuiu o Prémio de Integração da CEDEAO ao Melhor Criador Artístico da África Ocidental à artista senegalesa Dior Thiam. A vencedora é uma referência cujo trabalho exemplifica inovação criativa e expressão cultural, centrando-se nos retratos arquivísticos africanos. O prémio, no valor de 5 milhões de francos CFA, acompanhado de um troféu e uma placa, reconhece a excelência artística de Thiam e a sua contribuição para a arte e a narrativa histórica da África Ocidental, destacando o talento vibrante que continua a redefinir a arte contemporânea africana a nível global.

A Comissão da CEDEAO permanece comprometida em apoiar iniciativas que fortaleçam os laços culturais, promovam a paz e a coesão regional através das artes e da cultura. Por meio desta parceria, a CEDEAO reafirma a sua dedicação em fomentar a indústria criativa, valorizar o talento africano e contribuir para o desenvolvimento socioeconómico da região.

A representação da Comissão da CEDEAO no evento foi assegurada pela Prof. Fatou SOW/SARR, Comissária para o Desenvolvimento Humano e Assuntos Sociais, e pelo Dr. Raguidissida Emile ZIDA, Chefe da Divisão de Cultura.

Distribuído pelo Grupo APO para Economic Community of West African States (ECOWAS).

MultiChoice Group mantém impulso estratégico apesar dos desafios macroeconómicos

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  • As pressões cambiais e os desafios económicos sem precedentes nos principais mercados africanos tiveram impacto nos lucros e atenuaram o crescimento dos subscritores
  • No bom caminho para escalar a base de custos e aumentar novos fluxos de receitas para impulsionar o crescimento futuro, à medida que o streaming ganha força em detrimento da TV paga tradicional
  • As medidas de redução de custos geraram poupanças permanentes de 1,3 mil milhões de rands, no bom caminho para atingir a meta anual aumentada de 2,5 mil milhões de rands
  • A base de clientes do Showmax cresceu 50% em termos homólogos como um serviço de streaming líder na África Subsariana
  • Forte crescimento das receitas em novos produtos: Dstv Steam +71%, DStv Internet +85%, Dstv Insurance +31%, KingMakers +53%
  • A forte liquidez de 10 mil milhões de rands proporciona uma base financeira sólida para apoiar o crescimento
  • Posição patrimonial negativa em vias de ser resolvida em Novembro de 2024.

O MultiChoice Group (MCG ou O Grupo) (www.MultiChoice.com) continuou a fornecer entretenimento audiovisual excepcional e a executar iniciativas estratégicas essenciais durante os primeiros seis meses que terminaram a 30 de Setembro de 2024 (1S AF25). No entanto, a volatilidade cambial sem precedentes teve um impacto severo nos resultados financeiros intercalares do Grupo, enquanto os desafios macroeconómicos em curso pesaram sobre o crescimento dos clientes e moderaram o desempenho global.

Enfrentando as condições operacionais mais desafiantes em quase 40 anos e para gerar os retornos desejados, o Grupo tem sido pró-activo no seu foco para “dimensionar correctamente” o negócio para as actuais realidades económicas e mudanças da indústria. Embora a operação em África sujeite normalmente o grupo a movimentos cambiais, a fraqueza anormal da moeda nos últimos 18 meses reduziu os lucros do grupo em cerca de 7 mil milhões de rands. Combinado com o impacto de um ambiente macro fraco no rendimento disponível dos consumidores e, assim, no crescimento do número de subscritores, exigiu que o Grupo ajustasse fundamentalmente a sua base de custos – que é exactamente o que tem sido feito. O programa normal de poupança de custos foi acelerado, resultando em poupanças permanentes de 1,3 mil milhões de ZAR nos últimos seis meses e num aumento da meta de 2,5 mil milhões de ZAR para o ano inteiro.

“Estamos a fazer bons progressos na resolução da insolvência técnica que resultou de lançamentos contabilísticos não monetários no final do último exercício. Esperamos regressar a uma posição patrimonial líquida positiva até ao final de Novembro deste ano, apoiada por uma série de desenvolvimentos e iniciativas. A posição de liquidez do Grupo mantém-se forte, com mais de 10 mil milhões de ZAR em fundos totais disponíveis”, afirma Calvo Mawela, CEO do MultiChoice Group.

O Grupo está também a adaptar-se aos desafios mundiais da televisão por subscrição, à medida que os serviços de streaming, a ascensão das redes sociais e a mudança nas preferências dos consumidores afectam o negócio tradicional de transmissão. O Showmax, que reportou um crescimento anual de 50% na sua base de clientes pagantes, posiciona estrategicamente o negócio para participar activamente na revolução do streaming à medida que ganha impulso em África. Para criar capacidade suficiente e impulsionar o crescimento, o grupo intensificou o seu investimento neste negócio num incremento de 1,6 mil milhões de ZAR durante o período intercalar.

“Temos implementado com êxito a nossa estratégia nos últimos anos, alcançando marcos importantes, como o nosso investimento na KingMakers, devolvendo a rentabilidade do negócio do Resto de África no AF23 e no AF24, concluindo a parceria Showmax com a Comcast e investindo na Moment. Embora tenhamos feito grandes progressos para reduzir a nossa base de custos, ainda há trabalho a ser feito”.

“No entanto, o nosso foco vai para além da eficiência de custos, estamos igualmente empenhados no crescimento do negócio. Continuamos empenhados em gerar novos fluxos de receitas e vemos oportunidades significativas a médio e longo prazo no entretenimento audiovisual, especialmente no streaming, e nos nossos novos negócios adjacentes”, afirma Mawela

O Grupo reportou um forte impulso nos seus novos produtos e serviços, que proporcionaram um crescimento robusto das receitas homólogos, ou seja, DStv Stream +71%, DStv Internet +69% e DStv Insurance +31%. A Kingmakers relatou um aumento saudável de 27% nos seus utilizadores activos mensais online na Nigéria e aumentou a sua receita em Naira em 53%, enquanto o recém-lançado SuperSportBet está a mostrar uma boa tracção inicial na África do Sul.

Visão Geral dos Resultados Financeiros

Base de subscritores: A pressão sobre a base linear de subscritores de TV paga foi inferior à dos seis meses anteriores, reflectindo um declínio de 5% (0,8 milhões) em comparação com os 6% reportados (1,0 milhões) no 2S AF24. Tal espelha uma tendência sequencial de melhoria. Numa base anual, a base linear de subscritores diminuiu 11% ou 1,8 milhões de subscritores, para 14,9 milhões de subscritores activos, afectada pelas difíceis condições macroeconómicas que impactaram negativamente os gastos discricionários dos consumidores.

Receitas do Grupo: As receitas aumentaram 4% em termos homólogos para 25,4 mil milhões de ZAR numa base orgânica, devido aos preços inflaccionários disciplinados e ao crescimento das receitas de novos produtos. Numa base reportada, as receitas diminuíram 10%, impactadas pelas pressões cambiais sobre os negócios do Resto de África e por um Rand mais forte face ao Dólar Americano.

Lucro comercial do Grupo: O esforço contínuo de optimização de custos do Grupo proporcionou 1,3 mil milhões de ZAR em poupanças e, juntamente com outras melhorias no negócio, resultou num aumento de 33% no lucro comercial antes de incorporar os custos do Showmax. Um aumento de 1,6 mil milhões de ZAR no investimento por detrás do Showmax para criar capacidade de crescimento, reduziu o lucro comercial orgânico para 5,0 ZAR, um declínio de apenas 1% em relação ao ano anterior. As perdas cambiais nos negócios do Resto de África no valor de 2,3 mil milhões de ZAR reduziram o lucro comercial reportado para 2,7 mil milhões de ZAR.

Lucro bruto principal ajustado, a medida do conselho de administração do desempenho subjacente do negócio, ascenderam a 7 milhões de ZAR, impactados pelas perdas cambiais e pelo investimento no Showmax.

Fluxo de caixa e liquidez: O fluxo de caixa livre do Grupo manteve-se positivo em 0,6 mil milhões de ZAR, com 5,7 mil milhões de ZAR retidos em caixa e equivalentes de caixa. Apesar do aumento dos custos líquidos de juros e de um saldo médio de dívida mais elevado, o Grupo continua bem posicionado para enfrentar os desafios actuais com acesso a 4,4 mil milhões de ZAR em linhas de crédito não utilizadas.

Actualização operacional

Entretenimento geral e desporto

Fornecer conteúdo que os clientes adorem continua a ser o foco principal do Grupo, seja o melhor entretenimento geral local ou internacional ou os eventos desportivos mais emocionantes.

Nos últimos seis meses, o Grupo produziu 2 763 horas de conteúdos locais, elevando a sua biblioteca de conteúdos locais para 85 156 horas.

A SuperSport reforçou a sua reputação como líder global na transmissão desportiva com uma ampla cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, do EURO 2024 e do Campeonato do Mundo Masculino ICC T20. Nos últimos seis meses, a SuperSport transmitiu 10 240 eventos ao vivo e forneceu um total de 21 540 horas de cobertura em directo, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. 

A SuperSport Schools duplicou a sua base de utilizadores e ultrapassou a marca de um milhão de utilizadores registados na sua aplicação, com mais de 35 000 horas de conteúdo nos últimos seis meses.

Segmentos de negócio

Sendo um negócio maduro, a MultiChoice South Africa está focada na retenção e reconexões de subscritores, na identificação de oportunidades de crescimento remanescentes, bem como na optimização de processos e sistemas para melhorar a experiência do cliente e a eficiência operacional.

No negócio do Resto de África, o Grupo está a implementar várias iniciativas para apoiar a melhoria financeiras, incluindo ajustes de preços para contrariar o impacto da inflacção, renegociar acordos de conteúdo sempre que viável, reestruturar pacotes seleccionados para melhorar o ARPU, optimizar a rede DTT e intensificar as iniciativas contra a pirataria.

No AF25, o Showmax está focado em melhorar a sua linha de conteúdos, estabelecendo parcerias de distribuição, expandindo as integrações de canais de pagamento e refinando a sua estratégia de entrada no mercado.

A Irdeto apresentou um crescimento encorajador das receitas, depois de garantir um cliente importante na Ásia e de expandir os serviços geridos com um cliente importante na Australásia.

A KingMakers continuou a ganhar um forte impulso na Nigéria, onde a BetKing Nigeria garantiu a segunda posição no mercado de apostas online. A SuperSportBet, o negócio sul-africano lançado no final do ano passado, está a mostrar os primeiros sinais de sucesso e reportou um aumento notável de dez vezes na receita líquida de jogos nos últimos nove meses.

A Moment, agora presente em 40 países africanos, tem demonstrado um rápido crescimento desde o seu lançamento no ano passado, com os volumes totais de pagamentos (TPV) a crescerem para 242 milhões de dólares. Já está a processar quase 30% dos pagamentos do Grupo.

Olhando para o futuro

O Grupo continua a investir no seu futuro a longo prazo, concentrando-se nas seguintes prioridades estratégicas:

  • Melhorar a rendibilidade e a geração de fluxo de caixa nos negócios sul-africanos.
  • Simplificar a base de custos no Resto de África para devolver a rentabilidade a este negócio.
  • Investir no Showmax para o estabelecer como a plataforma de streaming líder no continente.
  • Apoiar a KingMakers, a Moment e a DStv Insurance para aumentar a escala.

Ao executar bem estes objectivos, o Grupo estará bem posicionado para proporcionar crescimento futuro e criar valor como a principal plataforma de entretenimento audiovisual e contador de histórias mais adorado de África.

Distribuído pelo Grupo APO para MultiChoice Group.

República Centro-Africana: Banco Africano de Desenvolvimento concede ao Ecobank um Mecanismo de Garantia de Transações de Financiamento Comercial de 5 milhões de euros para apoiar as empresas e pequenas e médias empresas (PME) locais

O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org) aprovou, a 31 de outubro de 2024, em Abidjan, um Mecanismo de Garantia de Transações de Financiamento Comercial de 5 milhões de euros para o Ecobank da República Centro-Africana. O mecanismo permitirá ao Banco fornecer uma garantia até 100% aos bancos confirmadores para o risco de não pagamento resultante da confirmação de cartas de crédito e outros instrumentos financeiros comerciais semelhantes emitidos pelo Ecobank Centrafrique em benefício de empresas locais e pequenas e médias empresas (PME).

A garantia de transação apoiará assim as importações de bens essenciais e de diversos fatores de produção em setores-chave da economia centro-africana, nomeadamente as telecomunicações, a agroindústria e a indústria transformadora. 

“A garantia de transação é um dos melhores instrumentos para o setor privado da janela do Banco Africano de Desenvolvimento que está a ser aberta na República Centro-Africana para melhorar as oportunidades de importação para as empresas locais”, disse Mamady Souaré, representante do Banco na República Centro-Africana. “Esperamos que esta operação abra a porta à utilização de outros instrumentos do Grupo Banco para o financiamento do setor privado aos operadores económicos locais”, acrescentou.

Segundo Lamin Drammeh, Diretor da Divisão de Financiamento Comercial do Banco Africano de Desenvolvimento, “este mecanismo contribuirá para melhorar a oferta de serviços de financiamento do comércio, fornecendo garantias essenciais para a confirmação das cartas de crédito emitidas em nome das empresas clientes do Ecobank Centrafrique”.

Congratulando-se com esta parceria com o Banco, Félix Landry Njoume, Diretor-Geral do Ecobank Centrafrique SA, afirmou que esta garantia de transação permitirá à sua instituição alargar ainda mais a sua oferta de crédito à importação de bens e serviços às PME e às empresas locais, que são, em princípio, os motores do crescimento e da criação de emprego e que, muitas vezes, têm dificuldade em aceder ao financiamento bancário. “Este instrumento constituirá uma alavanca para as PME enfrentarem os desafios prioritários do desenvolvimento sustentável e criarem um impacto positivo na economia centro-africana”, acrescentou o Sr. Njoume.

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contacto para os media:
Alexis Adélé
Departamento de Comunicação e Relações Externas
media@afdb.org

Contacto técnico: 
Norine S. Mougongaye
Responsável pelo Investimento no Financiamento do Comércio
n.mougongaye@afdb.org

Sobre a garantia de transação do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento:
A Garantia de Transação é um dos instrumentos de financiamento do comércio oferecidos pelo Banco Africano de Desenvolvimento para apoiar os bancos comerciais em África. Foi lançada em 2021 e abrange uma variedade de instrumentos de financiamento do comércio, incluindo cartas de crédito confirmadas, empréstimos comerciais, compromissos de reembolso irrevogáveis, saques endossados e notas promissórias, entre outros. O mecanismo está disponível para todos os bancos registados e a operar em África que tenham passado o processo de due diligence do Banco. Para além da garantia parcial, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento oferece linhas de crédito de financiamento do comércio aos bancos comerciais africanos para apoiar os importadores e exportadores.

Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org

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30 anos do Instituto Cabo-verdiano para Igualdade e Equidade do Género (ICIEG): Ministro Fernando Elísio reafirma compromisso de Cabo Verde com Igualdade de Género

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O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, participou da Gala comemorativa dos 30 anos do Instituto Cabo-verdiano para Igualdade e Equidade do Género (ICIEG), realizada na sexta-feira, 8 de novembro. No seu discurso, o Ministro celebrou o progresso de Cabo Verde na promoção da igualdade de género e destacou a relevância do momento como uma oportunidade de renovação de compromisso com essa causa.

“Reconhecemos e jubilamo-nos. Estamos muito contentes pelo percurso feito no nosso país em relação à questão da igualdade de género,” afirmou o Ministro. Ele reforçou o valor histórico da Constituição de Cabo Verde, que garante um marco fundamental na promoção da igualdade de género. “É um marco extraordinário da igualdade de género, que está na nossa Constituição, e por tudo aquilo que nós temos feito para permitir a efetiva igualdade de género.”

O Ministro também salientou a importância de manter o foco e a esperança para alcançar a igualdade plena: “É um momento de Esperança. Temos que continuar completamente focados, alinhados, e determinados em ter uma efetiva igualdade de género em Cabo Verde. Já percorremos um caminho muito bom a nível de legislação, de direitos adquiridos e conquistados, mas ainda faltam mais, e esse ‘faltar’ é o que nos anima.”

Para o futuro, ele sublinhou a visão de um Cabo Verde mais inclusivo, onde a igualdade de género seja integral e concreta,” o nosso objetivo é que todos os cabo-verdianos percebam que somos de sexos diferentes, mas com ambições, vontades, sonhos, tristezas e alegrias iguais. E é aí que nós temos que nos focar para que todos se sintam iguais, não só perante a lei, mas perante todos.”

O evento reuniu personalidades, parceiros e colaboradores que, ao longo de três décadas, têm trabalhado ao lado do ICIEG na promoção de políticas e projetos em prol da igualdade e equidade de género no país. Com momentos de música e dança, a Gala proporcionou uma oportunidade de agradecimento aos parceiros e de homenagem aos ex-Presidentes do ICIEG, que contribuíram significativamente para o fortalecimento da instituição.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.