Source: Africa Press Organisation – Portuguese
O investimento de Angola no capital humano e na empregabilidade dos jovens está alinhado ao contexto dos países africanos, segundo a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias.
Falando à imprensa esta quarta-feira, 26 de Julho, em Dar Es Salaam, na Tanzânia, no final da Cimeira Africana Sobre Capital Humano 2023, a ministra disse que, depois de ouvir as experiências de outros Estados africanos, foi possível perceber que em termos de métricas Angola conseguiu estar mais além do que alguns dos países.
“Temos agora a Estratégia de Longo Prazo – Angola 2050, que podemos analisá-la com a declaração final que foi dada a conhecer aos conferencistas. Efectivamente, há até 2030 algumas métricas, mas nós temos na nossa Estratégia métricas mais ambiciosas em determinadas matérias”, frisou.
Teresa Dias considerou necessário algum melhoramento na Saúde, apesar do grande investimento neste sector que deve ser uma das prioridades. “Não conseguiremos desenvolver o capital humanos se não tivermos uma sociedade que tenha garantida a saúde. Achamos que estamos no bom caminho”, frisou.
A ministra destacou a partilha de experiências sobre a formação técnico-profissional, formação técnica e sobre o empoderamento por via de medidas de empreendedorismo e autoemprego.
A nível dessas políticas, ressaltou, o país assinalou resultados bastante proveitosos no último quinquénio,particularmente no ano passado em que registou cerca de 100 mil formandos na área da formação profissional.
O país possui 161 centros de formação profissional, tendo a maior parte beneficiado de melhoramento e reequipamento.
“Os formadores tiveram acções de formação. É um processo que estamos a continuar a fazer. E alguns desses processos até com o apoio da União Europeia”, referiu.
Para este ano, Teresa Dias anunciou a inauguração, na província do Huambo, de um Centro Integrado de Formação Tecnológica – CINFOTEC, que está quase concluído, para beneficiar aquela região com uma formação de alto nível tecnológico.
A ministra avançou também que Angola vai afinar experiências com países que já trabalham com pessoas que não sabem ler e escrever, podendo também empoderá-las e dar sinais a este nível de que podem ter rendimentos para viver de forma mais sustentável e humanizada.
“Isto faz-nos também ver que as questões ligadas à protecção social, quer elas sejam de base, quer sejam obrigatórias, devem sempre carecer da nossa parte melhoramentos das políticas e até na operacionalização”, disse.